Todo negócio privado é criado para gerar retorno ao investidor. Não importa o quão grande seja um negócio; se ele não gerar lucros recorrentes, ele irá falir. Infelizmente, grande parte dos gestores da atualidade não dá a devida importância para o lucro e sim para quaisquer outras prioridades ou modismos.
A função social de qualquer negócio é gerar riquezas para a sociedade, leia-se: produzindo excelentes produtos, serviços, gerando tributos para a comunidade, respeitando o meio ambiente, a individualidade das pessoas e os demais stakeholders.
As principais situações para se gerar riqueza (lucro):
Profissionais: É impossível pensar em sucesso se você não estiver apoiado por excelentes profissionais. A ideia errada é pensar em termos de formação antes mesmo do caráter, por isso muitas empresas tropeçam com currículos de formações técnicas excelentes. Por isso, selecionar primeiro o caráter e dentro desse seleto grupo escolher os melhores técnicos. Se você não encontrar pessoas de boa índole, precisa repensar a forma como está selecionando e retendo pessoas. “Aves da mesma plumagem voam juntas.”
Produto: O produto fornecido deve economizar o tempo do cliente, economizar recursos ambientais, produzir mais com menos, ser mais simples de utilizar, ter um menor custo e maiores benefícios. Ou seja, a evolução da maior parte dos produtos de sucesso obedece a duas ou mais dessas premissas.
Cliente: Saber quem é o seu cliente vale muito. A partir disso, tudo é criado ou modificado para atendê-lo. É incrível como muita gente não observa de perto o seu mercado e não avalia a ecologia dos negócios. Simplesmente flutua de acordo com a oscilação das demandas e desconhece completamente os motivos, quebram sem saber por que quebraram.
Marketing: Qualquer comunicação junto aos prospects ou clientes precisa demonstrar a essência da sua empresa. É comum empresas afastarem consumidores devido a algumas propagandas por causa do que o pessoal desse setor valoriza e não o que o cliente/consumidor valoriza. Esse é um erro básico de conflito de valores que muitas das grandes empresas cometem diariamente em seus materiais publicitários, olham para si e não para os seus consumidores.
Vendas: Como o cliente quer comprar define como você deve vender. Empresas que vendem B2B estão investindo pesadamente em vendas pela internet (isso é bom), porém, estão ignorando o contato tradicional de vendas com o departamento de compras. Visitas e telefonemas parecem ter perdido o valor, mas isso não é verdade, pois ainda representam grande parcela das vendas e nem tudo irá migrar para a web. Quem abandonou alguns canais de vendas abandonou parte lucrativa do seu mercado.
Estratégia: Quem compra bem, vende melhor. Quem sabe negociar com o cliente, realiza lucro de forma consistente. Qualidade faz o cliente voltar, nunca o produto. A propaganda é a alma do negócio. Cobertura de mercado faz “milagres” nos resultados. A soberba antecipa a queda. Se não valorizar os profissionais que geraram o resultado, certamente outros irão valorizá-los, talvez o concorrente.
Marcos Vian
Cash-UP do Brasil Tecnologia
Transformando estratégia em software
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